um sábado de julho
- acg747top
- 5 de jul.
- 1 min de leitura
É um sábado comum de julho. Acordo com a música Noturno de Chopin e a voz do ser amado despedindo-se. É sonho ou quimera? O dedilhar das notas do piano ressalta na minha cabeça, abro os olhos. Estou no meu quarto. Um casal de gatos está comigo. Minhas duas cadelas dormem nas suas camas ao lado da minha. Fito o ar com saudade. Começa a chover lá fora. O dia está amanhecendo.
Acordar assim é bom demais... Sinto leveza, alegria e doçura no meu coração. Pego um smartphone, não resisto, mando mensagens de Bom Dia. Dou de presente um escrito onde falo da conexão que existe entre nós.
Quero escrever. Trago o notebook para a cama. Sei que meus escritos não são literários, são apenas desabafos. Às vezes um verso de poeta ou a letra e a melodia de uma canção servem também para mostrar o que sinto ou me inspirar a escrever.
Atualmente, meus escritos são conversas com um ser iluminado e ausente fisicamente, mas presente na alma e no coração. Escrevo quando quero conversar com o ser amado para que ele saiba mais sobre mim, já que não consigo verbalizar meus sentimentos através do som.
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