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o AMOR

Atualizado: 26 de jul.

POSTEI ESSE TEXTO EM 2010 NO MEU BLOG QUE NEM EXISTE MAIS: GUEDES COMUNICAÇÃO.



Depois de um tempo, você percebe a diferença.


Claro, depois de muitas cabeçadas também, óbvio!!!


Que graça teria viver sem as suas devidas e bem dadas cabeçadas?


Em pleno século XXI, em uma sociedade dita desenvolvida, um mundo globalizado, com pessoas conectadas, com acesso a todo tipo de informação e possibilidades de comunicação... as pessoas ainda têm dificuldade de falar aquilo que sentem.


Surreal, pense grande, pense global.


Saímos, bebemos, comemos, viajamos, estudamos, enfrentamos os mais diversos desafios, dia após dia, e, no entanto, não sabemos lidar com o que sentimos.


E com certeza, o maior dos temores da humanidade não é a dor, não é o fracasso, não são as guerras, a crise dos alimentos, o mercado financeiro, a morte, a frustração, a solidão...


O maior dos temores da humanidade é o sentimento de amor.


Aprendi, hoje tenho a nítida e completa compreensão do que é o amor.


As pessoas confundem sexo, paixão, desejo, medo da solidão... com amor.


Mas a sua real percepção e concepção foge do que muitas pessoas já sentiram ou conhecem.


O amor não é tragédia, o amor não deve ser dor, sentir amor, não deve ser motivo de vergonha.

O amor nada cobra, o amor deseja o bem, o amor guarda, cativa, protege e torce.



Amar uma pessoa, sobre tudo, é desejar-lhe a felicidade, é querer que tudo dê certo.



Não o amor obsessivo, aquele que prende, que vigia, que implora! Não!



O amor é doce, aquece e não queima, amar, por vezes, é abrir mão de si por aquele que ama.



Amar é querer estar junto, mesmo que em silêncio.



Amar é ver o mundo de outra forma, como o outro veria.



Amar é ver algo e lembrar daquele que ama, e querer que tivesse junto para compartilhar, mas com os olhos do coração, você sente que a pessoa está lá.



Temos vergonha de dizer: - Eu te amo.



Em uma relação, esperamos o outro dizer que nos ama, para dizer também.



Em uma relação, quando dizemos eu te amo, esperamos um eu te amo também.



Amar por um momento é ser egoísta: - hei, escuta, eu te amo, mas agora o que você vai fazer com isso é um problema seu!


Temos vergonha de dizer, de doar-se ao outro, mesmo que por um momento, quem ama diz e faz, sem esperar nada em troca.


Não temos vergonha de matar, roubar, trair, se embebedar, fazer sexo casual, sonegar, invejar, odiar, não respeitar as leis de trânsito (hahaha), cobiçar o alheio... Não temos vergonha de tantas coisas feias... e por que ter vergonha do amor, que é um sentimento belo e generoso?


Às vezes me parece que vivemos em uma sociedade de princípios invertidos, onde quem faz sexo casual é o bom, quem sonega é o esperto, quem se embebeda é gente boa, quem odeia é o sincero...


E quem ama é o babaca.


Tudo errado.


Sinceramente, dos fardos que carrego na minha vida, não será o amor um deles.


Pois o vejo, como uma dádiva, um presente, um sentimento nobre, que, como eu disse inicialmente, poucos têm a real concepção e a sorte e oportunidade de tê-lo e vivê-lo.


Não combino com a condição de sofredora, de mártir, de incompreendida... não pelo amor.


Por isso, AMO, MUITO. Poucos e bons amigos, que me despeço ao telefone dizendo: - te amo.


Por isso, AMO, MUITO. Minha mãe, meu pai. Digo: - Te amo.


Por isso, AMO, MUITO...


Entregar-se ao AMOR


ree


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